Fórum deste ano contará com a presença de dois senadores

Finalmente ficou pronta a programação do 2º Fórum Social da Mogiana (FSM). Ela foi fechada na manhã desta sexta-feira, 4. Suas atividades começam na terça-feira, 8, às 19h30, no Mercado Cultural, com a exposição e lançamento do livro ”O Orgulho de ser Assentado”, com o jornalista e fotógrafo Douglas Mansur. A exposição seguirá, junto com as obras de Sebastião Salgado e da feira de livros usados, até domingo, 13, no Mercado Cultural.
Este ano o Fórum terá seis dias de evento, dois a mais do que em 2009, sendo que a maioria das atividades estará concentrada no final de semana de 11, 12 e 13. O evento é coordenado pelo Comitê de Organização, junto com a Faculdade Euclides da Cunha (FEUC).
O FSM é um espaço aberto de encontro plural e diversificado que pretende estimular, de forma descentralizada, o debate, a reflexão, a formulação de propostas, a troca de experiências em ações concretas pela construção de um mundo mais solidário, democrático e justo, principalmente nas 21 cidades da região.
Personalidades como os jornalistas Alípio Freire e Cristiano Navarro, e os deputados Paulo Teixeira e Simão Pedro, que participaram da primeira edição, estarão de volta. Mas também haverá participação importante de pessoas como a do senador Aloizio Mercadante, do juiz de direito Wladimir Massaro, da diretora do Departamento de Consórcios e Comitês Intermunicipais da Prefeitura de Rio Claro Raquel Bovo, do gestor e especialista em Políticas Públicas Márcio Pozzer, entre outros.
O senador Eduardo Suplicy, que também esteve na primeira edição, prometeu estar presente novamente este ano. Por telefone, no feriado de quinta-feira, 3, (Corpus Christi) disse que virá, mas que não tinha como fechar a data e o horário exato antes de segunda-feira, 8. “Quero estar presente e contribuir com esse evento tão importante para a região”, disse ele.
A novidade deste ano foi à adesão de várias entidades, o que não ocorreu o ano passado justamente por ter sido o primeiro. “As pessoas não sabiam bem o que era e nem como seria toda a dinâmica. Acredito que conseguimos, junto com a FEUC e parceiros importantes como a Prefeitura de São José do Rio Pardo e a Associação Comercial e Industrial (ACI), mostrar que a região quer discutir um caminho mais sustentável, justo e igualitário para todos. Isso ficou evidente pelo número de pessoas que participaram das atividades em 2009”, disse Miguel Paião, membro do Comitê Organizador do Fórum.
A diretora da FEUC, Isabela Bozzini disse que este ano houve a preocupação Comitê de se ter no evento mais atividades culturais. “Conseguimos a adesão de dois grupos de teatro, o CENA IV, que irá trazer a peça “O Mercador de Veneza” de Shakespeare, e o Grupo de Teatro Popular Cara e Coragem, que trabalha o Teatro do Oprimido, e que apresentará o espetáculo “Aviltadas”. Temos ainda exposição, mostra de filme e a ainda a grande apresentação da Orquestra de Cordas do Pólo Avançado de Tatuí/São José do Rio Pardo”.
“Não podemos esquecer de citar agência Rossi & Salles, a Mixagem Web Rádio, Fundação Educacional, Cândido Rodrigues, o Jornal Zinho, Câmara Municipal, Bananada Fazendinha, o Sindicato dos Servidores Públicos e, principalmente, a Prefeitura, ACI e o DEC”, disse Isabela.
Paião explicou que as dificuldades para se criar um evento como esse são enormes. “Primeiro tivemos que transferi-lo de maio para junho, inicialmente com apenas três dias. Mas depois, à medida que foi havendo procura, tivemos que ampliar o número de dias até que se chegasse aos seis dias”, finalizou Paião.






O Fórum Social da Mogiana é um espaço aberto de encontro plural e diversificado que pretende estimular, de forma descentralizada, o debate, a reflexão, a formulação de propostas, a troca de experiências em ações concretas pela construção de um mundo mais solidário, democrático e justo.

A distância dos grandes centros faz com que a nossa região - composta por 21 cidades - sofra de eminente atrofia de reflexão , criação cultural e político-social. Estamos geografiamente ilhados no leste paulista. Por isso, a proposta do Fórum é fazer com que a região se debruce sobre a realidade do mundo e reflita o papel de cada município dentro do cenário estadual e federal. Desta maneira, cada município estará contribuindo para que a região e os movimentos nela emergidos, inclusive os respectivos formadores de opinião, não sirvam apenas de meros reprodutores de notícias e passem a ser agentes de sua própria história. Transformações importantíssimas como a crise econômica (capitalismo/neoliberalismo), os problemas políticos dos últimos anos, as mudanças e as necessidades no sistema educacional, os movimentos sociais, a expansão da cana-de-açúcar e seus reflexos, são apenas alguns dos temas que são necessários discutir, refletir e propor ações.





sexta-feira, 8 de maio de 2009







Fórum social: do mundo para a nossa região
Marcelo Augusto da Silva


Depois do fim da Guerra Fria o mundo deixou a bipolaridade (domínio econômico dos EUA capitalista e da URSS socialista) e passou a viver a multipolaridade (vários países ou blocos econômicos dominando a economia). Para os países subdesenvolvidos ou aqueles que estão em desenvolvimento isso não significou nenhuma melhoria, pelo contrário, com essa mudança os serviços sociais foram sucateados não havendo mais investimento neles ou em casos mais extremos foram totalmente abandonados.
A própria política da chamada “nova ordem mundial” denominada de neoliberal prioriza a iniciativa privada em detrimento do serviço público, determinando que os Estados não invistam mais na área social, para que dessa forma o capital privado tenha largas oportunidades de explorá-la. É dessa maneira que funciona quando não somos atendidos com um serviço público de qualidade na saúde, na educação ou na segurança, onde aquele que quiser qualidade deve pagar um alto preço por ela. Assim também sobram mais verbas oriundas de impostos a serem destinados aos organismos financeiros internacionais, como o FMI e o Banco Mundial, por exemplo, além de selar o pacto entre o governo e o setor empresarial, os quais obtêm vantagens nesse sistema.
Por conta desse descaso estatal sobrou para a sociedade se organizar e buscar alternativas perante a esse modelo capitalista selvagem, maneira a qual ela pode conseguir algo que por direito é seu.
Em partes distintas do mundo, ocorre anualmente o Fórum Social Mundial, evento que procura através do debate, da informação, da conscientização e da troca de experiência encontrar soluções para que o fim das desigualdades seja conquistado e para que as camadas populares e as minorias não sejam massacradas nem muito menos se transformem meras marionetes dos donos do poder e do capital.
A nossa cidade – que faz parte de uma região rica em recursos a serem explorados, porém esquecida pelas políticas públicas – tem o privilégio de sediar o I Fórum Social da Mogiana, que a exemplo do Fórum Social Mundial tem a finalidade de buscar as diretrizes que elevem o nível de vida da população, o desenvolvimento sustentável e o fortalecimento econômico regional.
Com um grupo de participantes onde a maioria está engajada e atuante nos movimentos sociais, o acontecimento promete mobilizar e envolver todos em torno de uma mesma causa, objetivando a progressão do nível de vida coletivo.
O Fórum será enfim uma oportunidade única de poder iniciar um movimento reverso de uma grave situação política, social e econômica institucionalizada, além de permitir que cada um olhe a realidade ao seu redor sem as máscaras colocadas pela mídia, para que assim podemos ter no futuro um mundo bem diferente desse que conhecemos.


Diretor do meio ambiente abre atividades do Fórum na Fundação Educacional


Cerca de 200 pessoas, na maioria estudantes e professores, estiveram na manhã de quinta-feira, 14, na Fundação Educacional participando da primeira atividade do Fórum Social da Mogiana. O evento está sendo realizado pela primeira vez na cidade de São José do Rio Pardo e está sendo promovido pelo Comitê Organizador do Fórum e pela FEUC em parceria com a Prefeitura.O evento de quinta-feira começou às 10h com o documentário da TV UNARP - Contracorrente, nas águas de um Rio Pardo -, e contou com a presença do diretor de meio ambiente Felipe Quessada e do engenheiro agrônomo da Secretaria da Agricultura e Meio Ambiente, Luís Roberto de Oliveira, ambos da Prefeitura de São José do Rio Pardo.Durante a apresentação, Quessada e Oliveira fizeram diversas intervenções explicando os problemas de poluição do Rio Pardo e também as barreiras impostas aos peixes, pelo homem, com a construção das três hidrelétricas ? Limoeiro, Euclides da Cunha e Graminha.A cerimônia oficial de abertura do Fórum será nesta sexta-feira, às 15, no Mercado Municipal com a Orquestra de Sopro do Pólo Avançado de Tatuí/São José do Rio Pardo e do prefeito João Luís Cunha. Em seguida, o superintendente da Caixa Econômica Federal, Isaac Samuel dos Reis, o gerente regional do Sebrae, Paulo Cereda, e o Deputado Simão Pedro, estarão discutindo o tema ?Um olhar sobre a Mogiana ? história, economia e vocação?. No mesmo espaço estará ocorrendo a exposição das estações da estrada de ferro da extinta Mogiana.







Fórum Social da Mogiana será realizado entre dias 14 e 17

Paulo Cereda (SEBRAE) e senador Eduardo Suplicy já confirmaram presença

Na próxima semana, entre os dias 14 e 17, São José do Rio Pardo será sede do I Fórum Social da Mogiana, promovido pelo Comitê Organizador, o qual participam cerca de 15 pessoas de vários municípios da região, e FEUC – Faculdade Euclides da Cunha.
O objetivo do Fórum será estimular, de forma descentralizada, o debate, a reflexão, a formulação de propostas e a troca de experiências para a realização de ações concretas pela construção de um mundo mais solidário e democrático.
Entre os temas de relevância que serão discutidos durante o Fórum estão a crise econômica (capitalismo/neoliberalismo); as transformações e as crises políticas dos últimos anos; as transformações e as necessidades no sistema educacional; os movimentos sociais; a expansão da cana-de-açúcar e seus reflexos.
Para tais reflexões e discussões, o evento pretende reunir representantes de 21 municípios que formam a região de São José, entre eles Tapiratiba, Caconde, Divinolândia, São Sebastião da Grama, Vargem Grande do Sul, São João da Boa Vista, Águas da Prata, Espírito Santo do Pinhal, Santo Antônio do Jardim, Estiva Gerbi, Mogi Guaçu, Aguaí, Casa Branca, Santa Cruz das Palmeiras, Tambaú, Pirassununga, Santa Rita do Passa Quatro, Porto Ferreira, Itobi e Mococa.
Nomes como o de Paulo Cereda (gerente regional do SEBRAE), Isaac Ribeiro (superintendente regional da Caixa Econômica Federal), Helena Abramo (socióloga) e do senador Eduardo Suplicy já confirmaram presença no Fórum. Confira a programação completa abaixo.
Vale ressaltar que todas as atividades serão propostas e coordenadas pelo Comitê Organizador, Conselho Municipal e pela FEUC.
Elas ocorrerão em três períodos – manhã, tarde e noite. Ao fim de cada dia, haverá sempre um evento cultural de confraternização: show musical, teatro, dentre outros.

(Natália Tiezzi – Gazeta do Rio Pardo)




Fórum Social da Mogiana será em maio


São José do Rio Pardo estará sediando em maio o primeiro Fórum Social da Mogiana. O evento acontecerá nos dias 15, 16 e 17 em parceria com a Faculdade Euclides da Cunha (FEUC). De acordo com o Comitê Gestor, estão previstos palestras, debates, encontros, exposições, painéis, teatro e música. Dentre os nomes já confirmados estão a do Senador Eduardo Suplicy (PT) e do superintendente regional da Caixa Econômica Federal Isaac Samuel Ribeiro.
De acordo com Miguel Biazzo, membro da coordenação do evento, o Comitê é dividido em Conselho Regional e Conselho Municipal. “O Regional trabalha com o direcionamento dos eixos de discussões e seus respectivos convidados, o Conselho Municipal também participa das reuniões regionais, mas sua função está centrada na criação da infra-estrutura operacional”.
Biazzo disse também que o Fórum é aberto a todos, sem distinção, e por ser regional poderá ser realizado em outra cidade no próximo ano.
Segundo o professor Aloísio Calsoni Bozzini, Bibo, a intenção do Fórum é integrar os 21 municípios da região fazendo com que as pessoas reflitam o papel político, cultural e social dentro do cenário estadual e federal. Fábio Missura, também professor disse que o Fórum será um espaço de debate democrático de idéias. Servirá de aprofundamento da reflexão, formulação de propostas, troca de experiências e articulação de movimentos sociais e de outras organizações da sociedade civil que se opõem ao neoliberalismo e ao domínio do mundo pelo capital e por qualquer forma de dominação, preconceito e discriminação.
Além do apoio e participação da FEUC, o evento conta com a parceria do Departamento de Esportes e Cultura (DEC), agência Rossi & Salles, Pólo Avançado de Tatuí (São José do Rio Pardo) e Mixagem Web Rádio.

(Jornal da Silva, abril de 2009)

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